Wednesday, March 28, 2007

Impressoras

Impacto vs Sem Impacto
Existem diversas tecnologias de impressão, estas podem ser divididas em duas grandes categorias e com varias subcategorias em cada uma:
· Impacto – Estas impressoras contêm mecanismos que tocam no papel de maneira a criar uma imagem. A potência de impacto é fornecida por circuitos electromagnéticos, ou por um martelo controlado electronicamente.
Existem duas grandes categorias de tecnologia de impacto:
- Impressoras de Matriz de pontos usam uma série de pequenas agulhas que embatem numa fita embebida em tinta, fazendo com que a tinta se transfira para o papel no momento do impacto
- Impressoras de caracteres são uma espécie de máquinas de escrever computorizadas. Contêm uma bola ou grupos de barras com os caracteres (letras e números) embebidos na superfície (por exemplos as Margaridas). O caracter apropriado é embatido contra a fita de tinta transferindo-a para o papel. São rápidas e precisas com texto, mas muito limitadas para outros usos.

· Sem Impacto – Estas impressoras não tocam no papel para criar imagens. Impressoras de Jacto de tinta estão incluídas neste grupo, que inclui:
- Impressoras jacto de tinta, que usam uma série de agulhas com buracos que borrifam a tinta directamente no papel.
- Impressoras a Laser, usam tinta seca (toner), electricidade estática e calor para colocar e fixar a tinta no papel.
- Impressoras com tinta sólida contêm paus de tinta parecida a cera que são derretidos e aplicados no papel. A tinta solidifica no papel.
- Impressoras de Sublimação de tintas contêm um rolo longo de filme transparente. Embebidos neste filme estão as cores sólidas usadas na impressão: Cyan, magenta amarelo e preto (CMYK). A cabeça de impressão usa um elemento de aquecimento que varia em temperatura, dependendo da cor que necessita de ser aplicada. As tintas vaporizam e permeabilizam a superfície brilhante do papel antes de voltarem a tornar-se sólidas. A impressora dá uma volta completa ao papel para cada uma das cores básica, construindo aos poucos a imagem
- Impressoras de Cera Térmica são uma espécie de híbrido de Impressoras de Sublimação de tintas e impressoras de tintas sólidas. Usam uma fita com as cores CMYK alternadas. A fita passa em frente de uma cabeça de impressão que contem uma série de agulhas aquecidas. As agulhas fazem com que a cera derreta e adira ao papel, onde solidifica no papel..
- Impressoras Térmicas Auto cromadas têm a cor no papel invés da impressora. Há 3 camadas (cyan, magenta e amarelo) no papel, e cada camada é activada pela aplicação de um determinado nível de calor. A cabeça de impressão contem um elemento de calor que varia a temperatura. A cabeça de impressão passa por cima do papel 3 vezes aplicando a quantidade de calor necessária para cada camada de cor.

De todas as tecnologias de impressão, as Jacto de tinta são de longe as mais populares, sendo a única tecnologia que quase a iguala são as impressoras a laser Impressoras de impacto

Técnologia Impacto:
Impressora Matriciais ou Matriz de Agulhas
A impressão matricial é a tecnologia mais antiga utilizada na produção de etiquetas. As impressoras matriciais utilizadas neste tipo de impressão são uma evolução das impressoras de linha que utilizavam papel perfurado. A transferência para o papel ou etiqueta é feita pelo impacto de uma cabeça de impressão num fita de nylon que contém a tinta de impressão. A imagem criada é constituída por pequenos pontos numa matriz.
Quantos mais pontos mais resolução e maior é a qualidade.
A tecnologia por impressão matricial é simples.
O papel é pressionado contra um tambor (um cilindro coberto de borracha) e é intermitentemente puxado para frente ao longo da impressão. A cabeça de impressora move-se electromagneticamente ao longo do papel e atinge a fita de impressão situada entre o papel e o pino da cabeça. O impacto da cabeça de impressão contra o tambor lança pontos de tinta, que formam caracteres.
Nestas impressoras, o mecanismo de escrita está composto por um cabeçal onde se encontra uma série de agulhas ou estiletes, colocados verticalmente um por cima do outro.
Estes estiletes actuam sobre a fita impregnada com tinta com o fim de formar o carácter que é preciso imprimir. Cada estilete é controlado por um electroíman e este, por sua vez, pela lógica da impressora.
Regra geral, as impressoras adquiridas no mercado actual dispõem de 9, 18 ou 24 agulhas.
Segundo o número de agulhas desta cabeça, consegue-se uma definição (qualidade) dependendo do número de agulhas na cabeça, da proximidade entre essas agulhas e da precisão do avanço do motor de accionamento da cabeça de impressão.
Actualmente, nas cabeças de impressão de impacto com agulhas, o electroíman não actua directamente sobre as agulhas, mas estas recebem um impacto de uma mola. A cada agulha corresponde um electroíman: quando a impressora activa o electroíman, este actua atraindo a si a mola. Esta, bate na cabeça da agulha e acompanha-a no seu percurso, até que a mesma mola fica parada no seu caminho pelo electroíman.
Os electroímanes são excitados através de um sistema de circuitos electrónicos, controlados por um microprocessador. Este controla o deslocamento do carro porta-cabeça de impressão, ao longo do percurso.
Assim, a impressão mediante agulhas obtém-se graças a activação e nove electroímanes, se a cabeça consta de nove agulhas.
As impressoras matriciais variam na resolução e na qualidade geral, com cabeças de impressão de 9 ou de 24 agulhas. Quanto mais agulhas por polegada, maior a resolução da impressão. A maioria das impressoras matriciais tem resolução máxima de, aproximadamente, 240 dpi (dots per inch, pontos por polegada). Apesar desta resolução não ser tão alta quanto aquelas possíveis em impressoras jacto de tinta ou laser, não há uma vantagem distinta para as impressões matriciais (ou de qualquer forma de impacto).
Como a cabeça de impressão deve atingir a superfície do papel com força suficiente para transferir tinta de uma fita para a página, é uma boa opção para empresas que precisam produzir copias carbono através do uso de documentos multi-partes especiais. Estes documentos tem carbono (ou outro material sensível a pressão) no lado de baixo e criam uma marca na página de baixo quando a pressão é aplicada. Lojas de varejo e pequenas empresas frequentemente usam cópias carbono como recibos ou notas de vendas.
As impressoras matriciais são bastante económicas em comparação com impressoras jacto de tinta e laser, pois a fita de impressão é extremamente barata, e pode ser usada por muito tempo. O uso de agulhas permite o uso de vários tipos de fonte e também a impressão em modo gráfico, embora sem muita qualidade e apenas em preto. Existem também impressoras matriciais coloridas, que utilizam uma fita de impressão especial com quatro cores. O problema é que, além da impressão demorar bem mais, as cores nunca ficam perfeitas, pois como as mesmas agulhas entram em contacto sucessivamente com as quatro cores de tinta, acabam misturando-as, alterando sua tonalidade. A Epson LX 300, por exemplo, pode transformar-se numa impressora colorida, através de um Kit que inclui a fita e o driver de impressão. O problema é que este Kit é muito caro, custando mais do que um cartucho para uma impressora jacto de tinta, não valendo muito à pena já que a fita colorida não dura muito.

Vantagens:
- As impressoras matriciais têm uma qualidade de impressão razoável e são muito económicas, incluindo os consumíveis. - Teoricamente, podem imprimir em qualquer suporte
- As impressoras matriciais utilizam fitas que permitem de passagem múltipla resultando num baixo custo dos consumíveis;
- A tecnologia mecânica por detrás das impressoras matriciais, também as fizeram muito resistentes e de confiança mesmo em ambientes operacionais muito hostis onde outras, mais frágeis fracassariam.
- A concepção e natureza de uma impressora matricial permite imprimir uma grande variedade de tamanhos e tipos de suporte.

Limitações:
- Este tipo de impressora permite a impressão dos códigos de barras a baixa ou média densidade que podem não corresponder às exigências de determinados padrões de qualidade. O tamanho dos pontos limita a proximidade dos elementos num código de barras.
– com 9 ou 24 agulhas (80 a 400 cps)– baixa definição gráfica (até 300 dpi)– baixa velocidade– permitem uso de papel carbonado, viabilizando múltiplas cópias– estão obsoletas, reduzidas hoje às aplicações que requerem múltiplas cópias

Impressoras Margaridas
Se já trabalhou com uma máquina de escrever manual, então entende o conceito tecnológico por três das impressoras margarida.
A impressora margarida ganhou esse nome porque o seu mecanismo de impressão tem um perfil semelhante a uma margarida (roda margarida). Na ponta de cada “pétala” (trave) há um único caractere, número ou pontuação. Cada margarida contém todos os caracteres de uma fonte; para mudar de fonte deve-se trocar a margarida.
O controlador da impressora de margarida interpreta a informação enviada pelo computador e gira a roda margarida de modo que o caractere desejado fique em frente ao braço actuador. Quando os dois se alinham o controlador faz com que o braço actuador pressione a margarida, embatendo na fita impregnada de tinta e em seguida no papel, criando um caractere.
Uma impressora margarida fornece uma alta qualidade de impressão com baixa velocidade, mas não tem capacidade gráfica.
No início da década de 80 a impressora margarida imperava. Nessa época o computador pessoal ainda era uma novidade cara, ao invés deles a maioria dos escritórios utilizavam sistemas de processamento de textos (computadores dedicados e limitados). Como os computadores não eram capazes de gerar gráficos ninguém precisava de uma impressora que pudesse imprimi-los.
A impressora margarida utiliza o mesmo tipo de mecanismo de imagem que uma máquina de escrever, cada caractere é colocado depois do outro, criando uma palavra, então uma frase, um parágrafo de cada vez, sua velocidade é comparada a uma dactilógrafa que pode bater até sessenta caracteres por segundo. Comparando com uma dactilógrafa regular, uma margarida parecia ser um demónio da velocidade fazendo aproximadamente o mesmo ruído de uma máquina de escrever.

As impressoras de Margarida:

– têm baixa velocidade
– têm velocidade de impressão de 20 cps a 45 cps
– utilizam tecnologia derivada das máquinas de escrever
– tinham preço relativamente acessível, mas hoje estão obsoletas
– usadas em sistemas de microcomputadores

Impressoras de Linhas
Um outro tipo de impressora de certa maneira similar á margarida é a impressora de linha.
As impressoras de linha imprimem os arranjos de pontos para os seus caracteres ao mover o papel verticalmente passando por um corpo de martelo, o qual se move para trás e para frente horizontalmente através de um pequeno espaço. Uma vez que os martelos dentro do banco cobrem a largura inteira das linhas, o movimento do lançador faz uma fileira de pontos em cada arranjo de carácter a ser impresso sobre a linha. À medida que o papel se move para cima, o cabeçote de impressão constrói progressivamente estas fileiras de pontos de cima para baixo dos caracteres. Quando todas as fileiras tiverem sido formadas, o ciclo está completo e uma linha cheia de caracteres terá sido impressa. Então, o papel se move para baixo para a linha seguinte e o ciclo é repetido.
As impressoras de linha são muito mais rápidas e os seus mecanismos de impressão são muito mais confiáveis.
Ambas as impressoras de linha produzem pontos que são maiores do que aqueles produzidos pelas tecnologias a Laser e térmicas, sendo o espaçamento de pontos no limite de 100 a 200 pontos por polegada. A qualidade visual do texto da impressora de linha e dados gráficos é, como você poderia esperar, não tão nitidamente definido como a impressão a Laser e térmica. Entretanto, numa base de custo por página, as impressoras de linha são muito mais baratas para imprimir uma página. Para muitas aplicações, a qualidade da impressão de linha atende todos os requisitos.
Com as suas amplas vantagens, as impressoras de linha são altamente versáteis – imprimindo relatórios MIS, etiquetas, tickets de despacho, facturas, rótulos de produção, em resumo quase qualquer coisa.
Naturalmente, as impressoras de linha são a única solução quando se trata de imprimir formulários em várias cópias.
As tecnologias de não impacto, tais como Laser e térmicas, não podem fazer múltiplas cópias num só passo.
As impressoras de linha utilizam fitas baratas e também são óptimas para longas partidas de impressão não vigiadas.
Estas impressoras são altamente robustas e imprimem confortavelmente em altas velocidades por longos períodos de tempo. Elas são geralmente utilizadas em aplicações industriais e duram muitos anos e são adequadas para imprimir em ambientes severos, como fábricas e expedições. As impressoras de linha são superiores em manusear formulários complexos e elas podem imprimir sobre uma ampla variedade de materiais.
Esta combinação possibilita a impressão contínua de alta velocidade sem supervisão, parando somente quando uma caixa de papel acaba.

Impressoras de linha:
Impressoras de Cadeia de Caracteres e Impressoras de Tambor:
– maior velocidade de impressão
– imprime de 80 a 132 caracteres simultaneamente
– unidade de medida de velocidade: 1pm (linhas por minuto)
– usadas em ambientes de grande porte

Vantagens e desvantagens das impressoras de Impacto
Vantagens:
– Baixo custo por cópia;
– Fita impregnada com tinta dura muito tempo e tem baixo custo.

Desvantagens:
– Baixa velocidade de impressão;
– Baixa qualidade;
– Elevado ruído.


Técnologia Sem Impacto:
Impressoras Jacto de tinta

Uma impressora de jacto de tinta é qualquer impressora que coloca gotas de tinta extremamente pequenas num papel e cria uma imagem. Se alguma vez olhar para uma folha de papel que tenha saído de uma impressora de jacto de tinta saberá:
· Que os pontos são extremamente pequenos (geralmente entre 50 a 60microns de diâmetro), tão pequenos que são mais pequenos que o diâmetro de um cabelo (70microns)!
· Os pontos estão posicionados de uma maneira muito precisa, com resoluções de 1440x720 de pontos por polegada (dpi).
· Que os pontos podem estar combinados com diferentes cores para formar imagens com qualidade fotográfica.


Dentro de uma impressora Jacto de Tinta
Constituição da cabeça de impressão:
- Cabeça de impressão – o núcleo da impressora jacto de tinta, contem agulhas com buracos que borrifam bolhas de tinta para o papel.
Conjunto da Cabeça de impressão
- Tinteiros – Dependendo da marca ou modelo da impressora, os tinteiros vêm em varias combinações, tinteiros preto e cores em separado, preto e cor juntos ou até um tinteiro para cada cor. Alguns tinteiros contêm a sua própria cabeça de impressão.
- Motor de Passo da cabeça de impressão – Um motor de passo move o conjunto da cabeça de impressão para trás e para a frente no papel. Algumas impressoras têm outro motor para estacionar a cabeça de impressão quando a impressora não está em uso. Com estacionar, quero dizer que o conjunto da cabeça de impressão é restringido de se mover acidentalmente, como um travão de um carro.
Motores de Passo como este controlam o movimento da maioria dos componentes de uma impressora jacto de tinta.
- Cinto – um cinto é usado para ligar o conjunto da cabeça de impressão ao motor de passo.
- Barra estabilizadora – O conjunto da cabeça de impressão usa uma barra estabilizadora para assegurar que o movimento é preciso e controlado.

Sistema de alimentação de Papel:
- Tabuleiro de papel/Alimentador de Papel – A maioria das impressoras de jacto de tinta tem um tabuleiro onde podemos pôr o papel. Algumas impressoras em vez de um tabuleiro têm um alimentador, uma cavidade que se encontra aberta num ângulo na parte de trás de uma impressora. As cavidades não levam tanto papel como os tabuleiros.
- Rolos – um conjunto de rolos puxam o papel do tabuleiro e transportam-no para a cabeça de impressão, quando esta está pronta para a impressão.
Os rolos transportam o papel através da impressora
- Motor de passo do alimentador de papel – Este motor de passo dá energia aos rolos para mexer o papel na medida exacta de modo a que se imprima uma imagem continua.
- Alimentador – Enquanto que as impressoras de antigamente tinham um transformador externo, a maioria das impressoras vendidas hoje usam uma fonte de alimentação incorporada na própria impressora
- Circuito de controlo – Uma pequena mas sofisticada quantidade de circuitos estão construídas na impressora para controlar os aspectos mecânicos da impressão, assim como descodificar a informação enviada do computador para a impressora.
- Entradas do Interface – A entradas paralela ainda é usada em muitas impressoras, mas a maioria das novas impressoras usam a porta USB. Algumas ainda usam as entradas em Série ou uma porta SCSI.
Mesmo que o USB esteja a dominar, algumas impressoras ainda usam entradas paralelas.

Calor vs Vibração
Diferentes tipos de Impressoras jacto de tinta usam maneiras diferentes de criar as bolhas de tinta. Existem duas grandes tecnologias usadas pelas marcas:
· Bolha Térmica – Usadas por marcas como a Canon e a
Hewlett Packard, este método é referido como bolha-jacto. Numa impressora jacto de tinta térmica, pequenos resistores criam calor, este calor vaporiza a tinta para criar a bolha. Á medida que a bolha expande, alguma da tinta é empurrada por um buraco para o papel. Quando a bolha arrebenta é criado vácuo. Isto puxa ainda mais tinta do tinteiro para o conjunto da cabeça de impressão. Uma impressora de bolha-jacto térmica típica contem entre 300 e 600 buracos, e todos podem disparar bolhas simultaneamente.
· Piezoelectrica
Patenteada pela Epson, esta tecnologia usa cristais piezo. Um cristal está localizado atrás dos reservatórios de tinta de cada buraco. O cristal recebe um estímulo eléctrico que faz com que vibre. Quando o cristal vibra para dentro, força a tinta a sair pelo buraco. Quando vibra para fora, puxa alguma tinta para o reservatório, de modo a ocupar o lugar da tinta que saiu.

O que acontece no processo de impressão? Vamos ver:
Quando carregas no botão “Imprimir”, ocorre uma sequência de eventos:
O software que estás a usar envia a informação da impressão para o driver da Impressora.
O driver traduz a informação para um formato que a impressora compreenda e verifica se a impressora se encontra ligada e disponivel para a impressão.
A informação é enviada do driver através do computador para a impressora via Interface de comunicação (Paralelo, USB, etc.).
A impressora recebe a informação do computador. Armazena uma determinada quantidade num Buffer. O Buffer pode ir de 512KB de RAM a 16MB de RAM, dependendo do modelo. Os Buffers são úteis porque permitem que o computador acabe o processo de impressão rapidamente, em vez de ter de esperar que a pagina imprima. Um grande Buffer pode conter um documento complexo ou vários documentos básicos.
Se a impressora esteve inactiva durante algum tempo, normalmente passará por um curto processo de limpeza para ter a certeza que a cabeça de impressão está limpa. Uma vez limpa, a impressora estará pronta a imprimir outra vez.
O circuito de controlo activa o motor de passo do alimentador de papel. Isto activa os rolos, donde uma folha de papel é enviada para a impressora. Um pequeno mecanismo no tabuleiro/alimentador é liberto quando há papel no tabuleiro ou alimentador. Se não estiver liberto, a impressora acende o LED “sem papel” e envia um alerta ao utilizador.
Uma vez que o papel é enviado para a impressora e bem posicionada no início da página, o motor de passo usa o cinto para mexer o conjunto da cabeça de impressão pela página. O motor para por uma pequena fracção de Segundo de cada vez que liberta uma bolha de tinta na pagina e mexe-se um bocadinho antes de parar outra vez. Isto acontece com tal rapidez, que parece um movimento continuo.
Múltiplos pontos são feitos em cada paragem. Borrifa as cores CMYK em quantidades precisas para criar qualquer cor imaginável.
Ao fim de cada volta, o motor de passo do alimentador de papel avança o papel uma fracção de centímetro. Dependendo do modelo de Jacto de tinta, a cabeça de impressão volta ao lado inicial da página ou simplesmente reverte a direcção e começa a movimentar-se para trás enquanto imprime.
10º Este processo continua até a pagina estar concluída. O tempo que demora depende da Impressora. Também pode depender da complexidade da pagina ou tamanho. Por exemplo, uma impressora pode imprimir 16 páginas por minuto (PPM) de texto mas demorar um par de minutos para imprimir uma pagina inteira de imagem.
11º Assim que a impressão está completa, a cabeça de impressão é arrumada. O motor de passo do alimentador de papel rola os rolos para expelir a página por completo da impressora. A maioria das tintas hoje em dia têm um tempo de secagem bastante rápido, de maneira a que possamos pegar nela imediatamente sem borrar a imagem.

Papel e Tinteiros
As impressoras de jacto de tinta são relativamente baratas. Custam menos que uma impressora laser a preto e branco, e muito menos que uma impressora a laser a cor. De facto, muitas das marcas vendem as suas impressoras quase sem lucro. Frequentemente, pode-se encontrar as impressoras a custarem menos de que um conjunto de tinteiros!
Porque fariam eles isto? Porque eles retiram o lucro dos acessórios que compramos. Como no ramo dos videojogos, o Hardware é vendido pelo ou abaixo do preço normal de venda. Assim que compramos Hardware de uma marca em particular, á partida temos também de comprar os outros produtos que funcionam com esse hardware. Por outras palavras, não podemos comprar uma impressora de uma marca A e comprar tinteiros de uma marca B. Estes não funcionam juntos.
Outra maneira que eles têm de reduzir os custos é incorporando a maioria da cabeça de impressão no próprio tinteiro. Os manufactores acreditam que visto a cabeça de impressão é a parte da impressora que se desgasta mais facilmente, trocando-a de cada vez que trocamos tinteiros ajuda a aumentar a vida da impressora.
O tipo de papel que usamos na impressão determina em grande parte a qualidade da imagem. O papel de fotocopiadora normal funciona, mas não nos dá a definição e brilho do papel próprio parai impressoras jacto de tinta. Aqui estão 2 factores que afectam a qualidade de imagem:
· Brilho
· Absorção

O brilho do papel é normalmente determinado por quão dura é a superfície do papel é. Este papel espalha o brilho em várias direcções, enquanto que o papel suave reflecte a luz na mesma direcção. Isto faz com que o papel pareça mais brilhante, o que faz com que a imagem em si pareça mais brilhante. Podes comprovar isto por ti próprio, comparando uma imagem de uma revista com a de um jornal. O papel suave da revista reflecte a luz para os teus olhos muito melhor que a do jornal. Qualquer papel considerado brilhante é geralmente um papel mais suave que o normal.
O outro factor importante é a absorção. Quando a tinta é borrifada no papel, deve permanecer num ponto firme e simétrico. A tinta não pode ser demasiado absorvida pelo papel. Se isso acontece, ponto vai começar a borrar. Quer dizer que num jeito irregular, vai cobrir espaço a mais do que a impressora está á espera. O resultado é uma página que parece borrada, especialmente nos cantos dos objectos e letras.
Imagina que o ponto na esquerda é papel encerado e o da direita é papel de má qualidade. Repara no quão irregular o ponto da direita é, comparado ao da esquerda.
Como já disse, borras são causadas pela absorção da tinta pelo papel. Para combater esta situação, papel de alta qualidade é acabado com uma camada fina de cera que mantém a tinta na superfície do papel. Este papel geralmente obtém melhores resultados de impressão do que outro papel. A baixa absorção deste papel é fundamental para as altas resoluções das Jacto de tinta de hoje em dia. Por exemplo, uma Epson normal pode imprimir com uma resolução de 720x720dpi em papel normal. Com papel encerado, a resolução aumenta para 1440x720dpi. Isto acontece, porque a impressora pode mover o papel num movimento mínimo e adicionar uma segunda linha de pontos por cada linha normal, sabendo que a imagem não vai borrar os pontos uns com os outros.
As Jacto de tinta são capazes de imprimir numa variedade de média. Jactos de tinta comerciais são capazes de imprimir os rótulos das garrafas de cerveja. Para o utilizador comum, há um número variedade de papel, de adesivo ou autocolante e folhetos. Podemos até imprimir os decalques para t-shirts! De uma coisa podemos estar seguros, as Jacto de tinta possibilitam uma maneira fácil e económica de expandirmos a nossa criatividade

Reenchendo os tinteiros
Devido ao elevado custo dos tinteiros, um grande cresceu com a ideia de os reencher. Para a maioria das pessoas, reenche-los faz muito sentido, mas existem algumas coisas que temos de ter em conta:
Certifica-te que o Kit de Reenchimento é para o mesmo modelo da tua impressora. Como viste anteriormente, impressoras diferentes usam tecnologias diferentes para pôr a tinta no papel. Se o tipo errado de tinta é usado, pode degradar a impressora. Enquanto que as impressoras comerciais usam um tipo de tinta com óleo, as de uso doméstico usam tintas com base de água. Por exemplo, impressoras térmicas precisão de tintas mais estáveis a altas temperaturas do que as Piezoelectricas.
A maioria dos manufactores, requerem que usemos a tinta que eles aprovam. Geralmente estes Kits acabam com a nossa garantia.
Mesmo que possas reencher os tinteiros, tem cuidado com os que possuem as cabeças de impressão. Não deves recarregá-los mais de 2 ou 3 vezes, ou a cabeça pode começar a deteriorar-se e pode danificar a impressora.

Impressoras a Jacto de Tinta
Relativamente às impressoras anteriores neste caso, a cabeça de impressão mantém-se, mas no lugar das pequenas agulhas existem um ou mais orifícios que ejectam pequeníssimos jactos de tinta.
A tinta injectada atinge o papel, desenhando os pontos do objecto a imprimir.

As grandes vantagens destas impressoras são:
– Baixo ruído;
– Boa qualidade de impressão;
– Baixo custo inicial da impressora.
- Permite cartuchos de tinta de várias cores, viabilizando a utilização de cor

Entre as desvantagens:
– Elevado custo por cópia;
– Elevado custo dos tinteiros;
– Pouca duração dos tinteiros.
- Baixa velocidade

Impressões Jacto de Tinta
Este tipo de impressão utiliza um processo de marcação directa e muito utilizado quando se pretende uma impressão rápida e de qualidade. A impressão de jacto de tinta é frequentemente utilizada na codificação de produtos e cartões com dados pessoais assim como inúmeros códigos, a velocidade considerável.
Vantagens, A impressão directa sobre um produto ou cartão envolve apenas um passo, comparada com a impressão em etiquetas que requer dois passos: a impressão e a colagem no produto.
Limitações, Em sistemas com um alto volume de impressão é uma solução cara – ao contrário da utilização individual ou utilizada na impressão de pequenos trabalhos. As rotinas de manutenção e verificação são necessárias para garantir uma qualidade de impressão. A tinta não adere a qualquer tipo de material. Pouco contraste dos códigos de barras em materiais com um fundo escuro.
Exigem, nalguns casos, scanners dedicados para garantir uma boa qualidade de leitura.

Impressoras Laser
A maioria das grandes empresas prefere utilizar impressoras a laser. Elas são ideais quando a demanda por impressão é levada, ou seja, precisamos de velocidade, quantidade e qualidade.De modo diferente dos métodos de impressão já apresentados, que imprimem uma linha de cada vez, a impressão a laser uma página de uma vez só! A página que vai ser impressa é tratada como uma coisa só que será processada pela impressora. Deste modo, as impressoras laser precisam de memória RAM para funcionar, pois nesta memória será armazenada a informação que será impressa em cada página.É interessante notar que, dependendo da quantidade de memória RAM que uma impressora laser possuir, pode ser impossível imprimir páginas com muita informação, como gráficos, etc. Assim, se possível, na hora da compra verifique se a sua impressora laser permite expansão de memória. Além disso, pergunte se a expansão é fácil de encontrar e também pelo seu preço.A página impressa por uma impressora laser é formada através de uma série de pequenos pontos, por isso a qualidade de sua impressão é medida em dpi (ou, ppp – pontos por polegada). Quando a impressora laser recebe a informação que será impressa, ela a divide em uma série de pequenas faixas de pontos. Aí o processo de impressão, conhecido como deposição electro-fotográfica começa.
Ele consiste das seguintes fases:
Carregamento Eletrostático (Condicionamento) – Dentro da impressora a laser o cilindro fotoconductor, que é capaz de armazenar cargas estáticas se não for exposto à luz, gira e passa sobre um fio conhecido como “fio corona primário”. Este fio corona deposita uma carga negativa uniforme no cilindro fotocondutor. Assim que este processo estiver terminado, o cilindro fotoconductor está pronto para receber a imagem. Algumas impressoras definem este processo como “aquecimento”.
Escrita da Imagem (Exposição) – O cilindro fotocondutor é sensível à luz. Então se um laser “desenha” na superfície cilíndrica rotativa uma “imagem”, o cilindro vai perder carga negativa naqueles pontos que foram sensibilizados. Mais tarde estes pontos vão absorver o toner. Como o cilindro fotocondutor é sensível à luz, recomenda-se embalá-lo em um saco negro se este for mandado para revisão ou conserto.
Impressão (ou Revelação) – Com o cilindro fotocondutor sensibilizado está na hora de ele receber o toner. O Toner é constituído de minúsculas partículas de um pó negro (tóxico!) que será usado na impressão propriamente dita. Colado ao cilindro fotocondutor existe um cilindro de cargas que contém minúsculas partículas de toner. As partes do cilindro fotocondutor que foram sensibilizadas pelo laser receberão as partículas de toner que ficarão “coladas” a este.
Transferência – Agora que o cilindro fotocondutor já está cheio de toner, ele precisa transferir este toner para a folha de papel a ser impressa. Agora entra em acção um segundo fio corona, chamado de “fio corona secundário”. Este fio é responsável por carregar electricamente o papel. Assim, o papel terá poder de atracção suficiente para descolar as partículas de toner do cilindro fotocondutor. Finalmente um eliminador de electricidade estática remove a mesma do papel.
Fusão – Esta é a última parte do processo de impressão. Na fusão as partículas de toner são aquecidas e pressionadas de encontro ao papel de modo que a impressão fique permanente. É por isso que o papel sai “quente” de uma impressora a laser!
Limpeza – Na fase de limpeza a impressão já terminou, mas ainda é necessária uma limpeza do cilindro fotocondutor, para que o processo todo possa se repetir com uma outra página. Esta limpeza é feita com a ajuda de uma lâmpada fluorescente e com uma pequena lâmina de borracha que conseguem remover todo o toner e cargas electrostáticas presentes no cilindro fotocondutor.Numa impressão a laser monocromática este processo de seis fases é repetido para cada uma das páginas impressas. Já numa impressora laser a cores, usam-se quatro toners (nas cores preta, ciano, magenta e amarelo) e os seis passos se repetem para cada um dos toners.

Vantagens:
- As impressoras laser são óptimas na produção de etiquetas em papel plano.
- Podem imprimir texto e gráficos com alta qualidade
- A densidade dos códigos de barras também é elevada neste tipo de impressoras, produzindo códigos de alta legibilidade.
- A maior vantagem do laser é a velocidade, precisão e economia. O laser mexe-se muito mais rapidamente que um jacto de tinta. E visto que o laser tem um diâmetro não variável, pode desenhar mais precisamente, sem entornar tinta em excesso.

Limitações:
- As impressoras laser não são as mais indicadas para a produção de etiquetas à escala industrial nem para a impressão de pequenas quantidades (etiqueta a etiqueta). Nestas situações demonstram ser inadequadas e desperdiçam muito material para imprimir apenas uma etiqueta.
- As etiquetas autocolantes devem ser cuidadosamente escolhidas de forma a garantir que não se descolam durante a impressão ao tambor. Caso contrário podem provocar danos irreparáveis. Devido à pressão exercida durante o processo de transferência da imagem muitas etiquetas pré- cortadas não suportam esta técnica.
- As etiquetas impressas tem a mesma durabilidade que uma fotocópia. Normalmente não existem etiquetas resistentes à água e a produtos químicos com a longevidade conseguida com uma impressora térmica.
O custo de um toner para uma impressora laser é relativamente caro. Por exemplo, uma densidade de negro a 5% é normalmente utilizada num texto impresso, ao contrário dos 15% a 30% para imprimir um código de barras.
- As impressoras a laser gastam muito mais energia que as suas “companheiras” jacto de tinta e matriciais. Apesar do gasto de energia, as impressoras laser tem menor custo por página impressa que as impressoras a jacto de tinta ou matriciais. Apesar dos cartuchos de toner custarem muito, eles duram até dez vezes mais que os cartuchos a jacto de tinta, por exemplo. As impressoras laser tendem a ser mais caras que as jacto de tinta, mas não são tão caras de manter – o pó do toner é barato e dura muito mais tempo, enquanto podemos gastar tinteiros caros muito rapidamente.

O controlador:
A comunicação
Antes da impressora poder fazer alguma coisa, precisa de receber a informação da página e perceber como vai pôr tudo no papel. Isto é o trabalho do controlador da impressora.
O controlador da impressora é o computador onboard da impressora laser. Este fala com o computador através de uma porta de comunicação, como a Paralela ou USB. No início da impressão, a impressora decide com o computador a maneira como vão trocar informação. O controlador pode ter de parar o computador periodicamente para processar a informação que recebeu.
Uma impressora laser comum contém algumas portas de comunicação.
Num escritório, a impressora laser vai provavelmente estar conectada a vários computadores. O controlador processa o pedido de cada um separadamente, mas pode estar a comunicar com vários concorrentemente. Esta habilidade de conseguir suportar várias tarefas de uma vez é que torna a impressora laser popular.

A Linguagem
Para o controlador da impressora e o computador comunicarem, eles precisam de falar a mesma linguagem de descrição de páginas. Nas primeiras impressoras, o computador manda um ficheiro com um tipo especial de texto e um código simples dando um tipo básico de informação. Visto que estas impressoras tinham poucos tipos de letra (fonts) este era um processo muito linear.
Hoje em dia, podemos ter uma variedade de tipos de letra por onde escolher, e não pensarias duas vezes em imprimir um gráfico complexo. Para suportar esta diversidade de informação, a impressora precisa de falar uma linguagem mais avançada.
A linguagem primária das impressoras hoje em dia é a Printer Command Language (PCL) ou Linguagem de comandos da impressora, e o Postscript da Adobe. Ambas descrevem as páginas como vectores – quer dizer, como valores matemáticos e formas geométricas, invés de uma série de pontos (uma imagem em bitmap). A própria impressora agarra nas imagens vectoriais e converte-as numa imagem bitmap. Com este sistema, a impressora pode receber paginas complexamente elaboradas com qualquer tipo de letra ou imagem. E, visto que a própria impressora cria a imagem bitmap sozinha, pode usar a sua resolução máxima.
Algumas impressoras usam um GDI (graphical device interface) ao contrário do normal PCL. Neste sistema, o computador cria a disposição dos pontos sozinho, para que o controlador de linguagem não tenha de fazer nada, só envia as coordenadas dos pontos para o laser.
Mas na maioria das impressoras laser, o controlador tem de organizar a informação que recebe do computador. Isto inclui os comandos que dizem á impressora o que fazer – que tipo de papel usar, como formatar a página, como trabalhar com o tipo de letra, etc. Para o controlador trabalhar com esta informação, tem de a receber na ordem correcta.

Construindo a Página
Uma vez que a informação está estruturada, o controlador começa a montar a imagem. Define as margens da página, ordena as palavras e insere os gráficos. Quando a página está montada, o Raster image processor (RIP) ou processador de rastreamento de imagem, agarra na informação da página, completa ou aos bocados, desmancha-a e transforma-a numa série de pontos pequenos. Como iremos ver na próxima secção, a impressora precisa que a imagem esteja assim para que o laser possa escreve-la no Tambor Foto receptor.
Na maioria das impressoras laser, o controlador salva toda a informação de impressão na sua própria memoria. Isto permite ao controlador inserir diferentes informações de impressão num queue (fila de espera) de maneira a que possa trabalhar nelas uma de cada vez. Também poupa tempo quando queremos fazer uma cópia de um documento, visto que o computador só tem de enviar a informação uma vez.

Montagem do Laser
Visto que a impressora desenha a imagem, o seu sistema de laser tem de ser incrivelmente preciso. O seu sistema de laser inclui:
· Um laser
· Um espelho móvel
· Uma lente

O laser recebe a informação da página – os pontos pequenos que fazem o texto e imagem – uma linha horizontal de cada vez. Á medida que o feixe se mexe através do tambor, o laser emite uma pulsação de luz para cada ponto a ser imprimido e nenhum para cada ponto em vazio. O laser não mexe o feixe na realidade. Ele reflecte o feixe através de um espelho que se mexe. Á medida que o espelho se mexe, erradia o feixe através de uma série de lentes. Este sistema compensa a distorção de imagem causada pela distância variável do espelho e os pontos ao longo do tambor.

Escrevendo a página
O laser só se move num plano, o horizontal. Depois de cada digitalização horizontal, o tambor mexe-se um bocado para que o laser possa desenhar a próxima linha. Um pequeno motor de impressão sincroniza tudo isto perfeitamente, mesmo a velocidades incríveis.
Algumas impressoras laser utilizam uma linha de LED’s para escrever a imagem, invés de um único laser. Cada posição de ponto tem a sua própria luz, o que quer dizer que a impressora tem uma única resolução. Estes sistemas custam menos a produzir do que as impressoras realmente a laser, mas produzem resultados inferiores.

Fotocopiadoras
Impressoras laser funcionam basicamente da mesma maneira que uma fotocopiadora mas com algumas diferenças significantes. A diferença mais óbvia é a fonte da imagem. A fotocopiadora digitaliza a imagem reflectindo uma luz brilhante, enquanto a laser recebe a imagem em formato digital.
Outra grande diferença é quando a imagem electrostática é criada. Quando a fotocopiadora reflecte a luz num pedaço de papel, a luz reflecte para a foto receptor das áreas brancas, mas é absorvida pelas áreas negras. Neste processo, o “fundo” é descarregado, enquanto que a imagem electrostática mantém a carga positiva. Este método é conhecido como “write-white”. Na maioria das impressoras laser o processo é invertido: O laser descarga as linhas da imagem electrostática e deixa o “fundo” carregado positivamente. Numa impressora, este sistema “write-black” é mais fácil de implementar que o “write-white”, e produz melhores resultados!
Conceitos básicos do Toner
Uma das características mais distintivas das impressoras laser ou fotocopiadoras é o toner. É um conceito estranho que a “tinta” se agarre ao papel invés da impressora aplicá-lo. Mais estranho ainda é que a tinta nem sequer é tinta.
Então o que é o toner? A resposta mais curta é que é um pó electricamente carregado com dois ingredientes: pigmento e plástico.
O papel do pigmento é obviou – dá a cor que preenche os textos e imagens. Este pigmento é embebido em partículas de plástico, para que o toner derreta quando passar pelo calor do Fundidor. Esta qualidade dá ao toner uma série de qualidades sobre a tinta líquida. Mais concretamente, ela funde-se ás fibras de quase todos os tipos de papel, o que significa que o texto não vai borrar ou escorrer facilmente.

Aplicando o Toner
Então como é que a impressora aplica este toner á imagem electrostática no tambor? O pó é armazenado num recipiente removível. A impressora agrupa o pó com a unidade de desenvolvimento. Esta unidade é na realidade composta por uma espécie de “missangas” negativamente carregadas. Estas missangas estão acopladas a um rolo de metal giratório, que as move no toner do recipiente.
Como elas estão carregadas negativamente, as missangas atraem os pigmentos positivos do toner á medida que passam. O rolo escova então as missangas depois de passar o tambor. A imagem electrostática tem uma carga mais negativa que as missangas, puxando as partículas do toner para si (nalgumas impressoras, o toner, o armazenador e o tambor estão juntos num receptáculo removível). Daí o tambor move-se para cima do papel, que tem um campo ainda maior e atrai o toner. Depois de receber o toner, o papel é imediatamente descarregado pelo fio corona. Neste momento, a única coisa que mantém o toner no papel é a gravidade – se soprasses para o papel, perderias completamente a imagem. A página tem de passar pelo fundidor para fixar o toner. O rolos do fundidor são aquecidos por lâmpadas em tubo de quartzo, para que o plástico no toner derreta e passe para o papel. Mas o que impede o toner de ficar preso ao rolos do fundidor invés da pagina? Para prevenir este acontecimento, os rolos são cobertos por uma camada de teflon, o mesmo material que impede o teu almoço de se agarrar ao fundo da frigideira.

Impressoras a cores
Inicialmente, as impressoras a laser comerciais estavam limitadas a impressões monocromáticas (escrita preta em papel branco), mas agora existem muitas impressoras laser no mercado.
Na sua essência, as impressoras a cores são a mesma coisa que as monocromáticas, com a excepção de passarem pelo processo de impressão 4 vezes – Uma passagem para o cyan, magenta, amarelo e preto. Combinando estas 4 cores de toner em proporções variadas, podemos gerar um espectro completo de cor.

Interior de uma impressora laser
Há varias maneiras de fazer isto. Alguns modelos têm 4 toners e unidades de desenvolvimento numa roda giratória. A impressora deita a imagem electrostática para uma cor e põe esse toner em posição. Ai aplica essa cor ao papel e refaz este processo outra vez para a próxima cor. Algumas impressoras metem as 4 cores na plataforma antes de porem a imagem no papel.
Algumas das impressoras mais caras já têm uma unidade de impressão mais completa: Um laser, um tambor e um sistema de toner – para cada cor. O papel move-se simplesmente através das diferentes cabeças do tambor, colhendo as cores numa linha de impressão curta.


Impressoras de Tinta Sólida
Impressoras jacto de tinta sólidas são óptimas para produzir relatórios e publicações com gráficos de cor ou outros gráficos em papel comum. Elas também são as incontestáveis vencedoras em produzir transparências de alta qualidade a baixo custo. E, se está produzindo um documento em preto-e-branco, com justo uma página ou duas de gráficos coloridos, você pode fazê-lo sem ter que imprimir os gráficos em um papel especial, que se salienta do resto do documento.

Qualidade
Impressoras jacto de tinta sólidas produzem imagens de alta qualidade com extremidades definidas e boa reprodução de cor.

Materiais
Varetas de cor Cyan, Magenta, Amarelo e Preto (tijolos— parecido com barras coloridas de sabão) são instaladas na impressora. Impressoras de tinta sólidas podem imprimir em quase qualquer tipo de papel, uma característica importante se você faz provas de cor. Por exemplo; se você é um desenhista de embalagens, você pode simular um novo desenho para seu cliente através da impressão da prova no mesmo material que será usado para a embalagem final. Impressoras de tinta sólidas trabalham bem com material colorido. Estas impressoras aplicam cores extremamente vibrantes e opacas e são ideais para gráficos.

Processo de Transferência
Impressoras jacto de tinta sólidas usam varetas de tinta sólidas, que são derretidas em um reservatório e são borrifadas por orifícios minúsculos sobre a página, onde endurece imediatamente. (Estas às vezes são chamadas impressoras de mudança de fase, porque a tinta move de uma fase sólida para uma fase líquida e são impressas de volta em uma fase sólida na página.) Como um passo final, o papel move entre dois cilindros para fundir a frio a imagem.

Vantagens:
- A cera é (claro) à prova de água e tem uma certa espessura própria, o que dá um interessante relevo ao papel impresso.
- O mecanismo de impressão é simples, durável e pouco sujeito a papéis encalacrados (quando isso acontece, a Phaser reimprime a página travada);
- A qualidade de impressão impressiona bem, até mesmo em papel sulfite convencional. É claro que suportes mais caros só tornarão o trabalho mais nobre. No papel glossy, por exemplo, as cores ganham brilho e dá para sentir claramente o relevo das camadas de tinta.
- A impressora é feita para não ser desligada nunca. Enquanto fora de uso, ela permanece em modo "sleep" que mantém a tinta aquecida para a entrada em acção a qualquer momento.

Desvantagens:
Tem apenas o inconveniente de ficar riscada com relativa facilidade.


Impressoras de sublimação
As impressoras de sublimação (ou impressoras de sublimação de cor) são um tipo de
impressora que utilizam o calor para transferir a tinta sob a forma de gás para um papel especial, com cobertura de plástico, ou para materiais como alumínio, aço inox ou tecidos com no mínimo 30% de poliéster.
Essas impressoras utilizam cartuchos de tinta independentes, que são como fitas; essas fitas transferem através de calor, as imagens para o papel que está sendo impresso. Cada uma das quatro cores básicas (magenta, amarelo, ciano e preto) são impressas uma de cada vez, ou seja, toda a folha é impressa utilizando o magenta, depois a folha é recolhida e é impresso o amarelo, e assim por diante. Isso eleva um pouco o tempo da impressão.
Esta tecnologia é ideal para imprimir fotografias e pinturas. Seu custo, todavia, é bastante elevado.

Impressoras Dye Sublimation e Cera Quente
Dye Sublimation é tecnologia de ponta para impressos com qualidade fotográfica. O realismo obtido no registro de cores em tonalidades contínuas não possui paralelos. Também conhecida com "dye diffusion thermal transfer (D2T2)", "sublimation dye", "sub dye" ou ainda "dye diffusion", trata-se de uma expansão da impressão em cores por transferência de cera quente, tecnologia esta bastante difundida.
No processo de transferência de cera quente, temos uma aplicação de calor para transferir fitas impregnadas de cera colorida. O calor amolece a cera e as fitas transferem a mesma para papéis especiais. A transferência de cera quente é considerada a tecnologia líder da indústria em termos de cores vivas e saturadas, sobretudo em transparências.
A tecnologia de Dye Sublimation tira partido dos avanços tanto no campo do projecto de cabeças de impressão como na química de tintas para levar o processo de transferência de cera quente um passo adiante.

No processo de Dye Sublimation, a tinta sobre a fita de transferência é aquecida até o ponto de sublimação - termo químico para designar a passagem de uma substância directamente do estado sólido para o gasoso com pouca ou nenhuma fase líquida.
O processo de sublimação permite variações no tamanho dos pontos e na saturação da tinta através da modulação da temperatura e sua duração em cada elemento de aquecimento da cabeça de impressão. Contrariamente, uma cabeça de impressão operando no sistema de transferência de cera aplica a mesma quantidade de calor durante o mesmo intervalo de tempo, de modo que cada ponto recebe a mesma quantidade e a mesma intensidade de calor. A cabeça de impressão e o conjunto de pinos de aquecimento necessários para se conseguir a sublimação são mais complexos e firmemente calibrados do que os de uma cabeça de impressão no sistema de transferência de cera.

As temperaturas são mais altas e exigem ser cronometradas e controladas com precisão - tarefa muito mais difícil do que o simples "on" ou "off" do processo de transferência de cera quente. Dependendo da temperatura aplicada pelos pinos de aquecimento da cabeça de impressão, uma determinada quantidade de tinta sobre a fita é aquecida, vaporizada e transferida para a superfície de impressão de modo a produzir diferentes níveis de intensidade ou tonalidades de cor. A superfície de impressão será um poliéster ou outro material sintético de acabamento ultra-suave, de preferência ao papel convencional utilizado nas impressoras em cores.
Os materiais produzidos pelas impressoras por Dye Sublimation são muito duráveis e dificilmente se arranham, apagam ou retransferem a impressão no contacto com outros materiais, excepto com alguns plásticos.
Tanto as tecnologias de transferência de cera quente como a de Dye Sublimation combinam as cores primárias subtractivas - cien, magenta, amarelo e preto (padrão CMYK) - para produzir as cores no espectro alcançado pela impressora.
Todavia, a cera quente utiliza de meios-tons (simulação de uma imagem através de uma grupo de pontos nitidamente localizados), ao passo que a Dye Sublimation utiliza tons contínuos. No processo de meios-tons, a imagem é decomposta numa grade formada por células separadas contendo diferentes quantidades de cor para representar as áreas coloridas na imagem original. A resolução da imagem impressa depende, em parte, do número de células por polegada na formação de cores por meios-tons (normalmente chamada de "Half Tone Line Screening Frequency"). A maior parte dos equipamentos por transferência de cera imprime em 300 pontos por polegada (dpi).
Na impressão por transferência de cera, cada ponto individual é uma intensidade isolada de uma dentre as quatro cores do padrão CMYK. Todas as demais cores e tonalidades são criadas pelo processo de meios-tons no qual diferentes quantidades das cores primárias do padrão CMYK são dispostas em padrões de pontos no interior das células. Algoritmos de manipulação de cores determinam a posição do ponto de cada cor do padrão CMKY na célula. Toda manipulação de cores no padrão CMKY, entretanto, é na verdade uma ilusão: Quando observados à distância, os pontos distribuídos se confundem de tal maneira que o olho humano percebe uma tonalidade cromática ou uma mistura, ainda que a cor não esteja presente de fato em nenhum ponto individual.
O processo de meios-tons pode reduzir a resolução final da imagem. Muito embora uma impressora possa imprimir a uma resolução de 300 dpi, a resolução aparente poderá ser bem inferior, tendo em vista que é preciso utilizar numerosos pontos para se criar uma única célula. Como resultado, a unidade real de resolução torna-se não os pontos por polegada, mas o número de células por polegada. Dependendo do padrão de manipulação empregado, a resolução efectiva pode apresentar um nível bastante inferior, podendo chegar a 50 linhas por polegas (lpi), em uma impressora por transferência de cera quente.
Comparativamente, as impressoras por Dye Sublimation podem sobrepor quantidades precisas de tinta em cada ponto, de modo que cada ponto é efectivamente a cor desejada e não uma ilusão óptica criada através de manipulação de cores em uma série de pontos de uma célula. O ciano, magenta, amarelo e preto são misturados nas proporções necessárias em cada ponto individual, ou, segundo a terminologia mais correcta, cada elemento de uma imagem, o "pixel" - que contém todos os elementos de cor e intensidade ligados àquela imagem. As tonalidades daquela cor são criadas através da simples variação do nível de saturação na superfície de impressão, um processo controlado pela intensidade e a duração do calor aplicado pela cabeça de impressão.
Como resultado, a qualidade da cor torna-se mais importante do que os pontos por polegada. Por exemplo, no caso de uma imagem de 50 dpi impressa por Dye Sublimation pode exibir uma qualidade tão boa ou melhor do que uma impressão da mesma imagem por transferência de cera quente com 300 dpi e meios-tons. E, uma vez que não existem padrões de pontos manipulados, as cores são aplicadas em tons contínuos - daí as imagens com realismo fotográfico produzidas pela impressão por Dye Sublimation.
Apesar do nome delas, a maioria das impressoras dye-sub na verdade trabalham por difusão de tintura, não por sublimação. Antigamente, no desenvolvimento destas impressoras, era acreditado erradamente que as tinturas eram transferidas por sublimação. Porém, as tinturas são transferidas de fato por difusão da fita para as mídia. Esta difusão é ativada através de dois processos; calor da cabeça de impressão e pressão na região de impressão. Molas ou pesos forçam a cabeça de impressão a empurrar a fita borrada em contato com as mídia, de forma que a difusão possa acontecer. Um termo mais preciso para este processo é de fato " Difusão de Tintura Térmica " ou impressão " D2T ". Há algumas impressoras top de linha, como o sistema de "Aprovação" da Kodak que trabalha por sublimação. Estas impressoras usam um laser para vaporizar a tintura que então se deposita na mídia e solidifica. Tais impressoras são a excepção em lugar de serem a regra, e são capazes de obter um ponto muito alto, até 3000 dpi.

Vantagens da impressora de sublimação:
- Geram impressões melhores;
- Extremamente rápida (geralmente é a mais rápida dentre os três tipos de impressora);
- Os melhores modelos foram criados para melhores impressões;
- Alguns papéis são de longa duração;
- Custo razoável dos materiais de trabalho.
- Uma outra grande vantagem das impressoras de sublimação de tinta é que os cartuchos de tinta já acompanham os pacotes de papel fotográfico para impressão, exactamente na proporção de utilização. Com isso, não há desperdício de tinta ou papel, além de promover um cálculo muito simples para a verificação do custo relativo a cada impressão fotográfica.- Um revestimento transparente, resistente à água e ao desbotamento é aplicado para maior protecção contra os efeitos danosos da luz do sol e da humidade
- Esta impressora ainda tem com grande inovação a incrível velocidade de impressão, levando apenas 58 segundos para imprimir imagens tamanho cartão postal (10x15cm) e imagens do tamanho de um cartão de crédito levam apenas 31 segundos para serem impressas - Pode-se ainda imprimir directamente de celulares Blue-tooth (sem fio) com camera, câmeras digitais compatíveis com o sistema PictBridge de impressão directa da câmera.- A maior vantagem deste tipo de sistema de impressão é não necessitar de um micro computador para imprimir as fotografias. Basta conectar a câmera directamente à impressora para que as imagens sejam descarregadas na mesma estando prontas para a impressão.
- Com cores brilhantes que compete com a aparência e a durabilidade de imagens criadas por um laboratório fotográfico profissional.Utilizando a actual tecnologia de (dye-sublimation) sublimação de tinta com densidade linear de imagem de 300 dpi com 256 níveis de cor, essa impressora fotográfica compacta renderiza tons de pele, sombras e detalhes nítidos com precisão real.·

Desvantagens da impressora de sublimação:
- As impressões às vezes não possuem precisão crítica;
- As impressoras são mais caras do que uma jacto de tinta (embora o preço seja bem parecido);
- Selecção limitada de papel;
- Tamanho limitado de impressão.

Vantagens de desvantagens da impressão por Cera Quente:
Das duas, a cera térmica é a mais próxima da impressão a jacto de tinta tradicional. Neste processo, os blocos de tinta são derretidos quando a impressora é ligada e injectados no papel sob a forma de gotas, como numa normal impressora a jacto de tinta. Os benefícios sobre esta envolvem o facto de, com a cera, é dada a diferente consistência entre o estado líquido e o sólido, não ocorrer o chamado bleeding. No entanto, existe um período de espera bastante significativo quando se liga a impressora pela primeira vez no início de cada dia e, uma vez liquefeita, a cera não deve mover ou abanar a impressora se não quer estragá-la.
A vantagem deste processo é poder imprimir fotografias de elevada qualidade com tons contínuos, ao contrário da cera térmica. No entanto, está restringido ao uso de papel especial (relativamente caro), podendo ser também um processo algo lento


Impressoras térmicas
Princípio de funcionamento
As impressoras térmicas podem produzir pequenos pontos com espaçamentos no limite de 200 a 300 pontos por polegada, o que as torna comparável à impressora a Laser em qualidade. Geralmente, a vasta maioria das impressoras térmicas é utilizada em estabelecimentos para aplicações de etiquetas de código de barra. Na sua área, as impressoras térmicas, diferente das Lasers e das impressoras de impacto, são específicas para uma determinada aplicação.
As impressoras térmicas podem funcionar por dois métodos:
A impressão térmica directaDT e a impressão por transferência térmicaTT.

Impressão térmica directa - DT
O sistema térmico directo DT funciona com a cabeça térmica da impressora a aplicar calor directamente sobre o papel térmico que tem a característica de escurecer com o calor.
É o mesmo método utilizado nas primeiras máquinas de fax.
Uma outra forma de tecnologia térmica é a impressão térmica directa. Na impressão térmica directa, uma imagem é formada ao aplicar calor a papel especialmente tratado, o qual então muda de cor. Nenhuma fita é necessária.
Enquanto que as imagens térmicas directas não são tão duráveis como a impressão de transferência térmica, a impressão térmica directa é mais barata em custo porque não há quaisquer custos de fita. Tem a vantagem de ser mais económico ao nível dos consumíveis (só utiliza etiquetas), mas as impressoras sofrem maior desgaste nas cabeças térmicas causado pelo contacto directo com o papel que tem um coeficiente de atrito mais elevado.

Impresso Térmica directa
A impressão térmica directa é uma velha tecnologia inicialmente criada para a impressão a baixo custo para fotocopiadoras e faxes e que utiliza papel com um tratamento químico especial. Esta tecnologia tem vindo a ser aperfeiçoada e constitui actualmente uma forma de impressão de códigos de barras de alta qualidade. A cabeça de impressão térmica é constituída por um conjunto de minúsculos elementos (cerca de 100 a 300 por polegada) dispostos perpendicularmente ao sentido do papel. Cada elemento localizado na cabeça de impressão produz calor numa sobre a superfície do papel especial. Este processo desencadeia uma reacção química provocando pontos negros numa determinada área. A imagem vai sendo formada conforme o papel se vai deslocando.
Vantagens, A impressão térmica directa é uma óptima escolha para a maioria das situações de impressão de códigos de barras, devido à qualidade de impressão obtida.
Este tipo de impressão é ideal para situações que não exigem grande longevidade (por exemplo etiquetas com a especificações de produtos, mailings, etc.) As impressoras são de fácil operação comparadas com os outros tipos de impressão. Não exige fita nem toner. São muito económicas e utilizam materiais facilmente recicláveis.
Permitem a impressão de apenas uma etiqueta ou em quantidade, evitando o desperdício de consumíveis.
Limitações, Este tipo de impressão é extremamente sensível à variação das condições ambientais, como por exemplo, a luz (directa do sol e/ou florescente) e a humidade. O papel térmico utilizado continua quimicamente activo mesmo após a impressão.
Existem tipos de papel que são fabricados com um tratamento especial, produzidos com uma camada especial para protecção e resistência aos efeitos da luz ultravioleta, reacções químicas e deterioração por contacto.

Impressão por transferência térmica - TT
Esses aparelhos despejam pigmentos sobre um disco através do aquecimento de uma fita de plástico composta por material sensível ao calor.
O sistema de transferência térmica TT funciona transferindo a tinta do Foil para o suporte utilizado (ex: etiqueta de papel ou plástica), ou seja, o material receptor.
O Foil é o conjunto do Filme Base e a Tinta. O Filme Base serve de transporte da Tinta e a sua qualidade fará com que o Foil não se rompa durante o processo de impressão evitando paragens desnecessárias. Normalmente é de poliéster transparente. Outra importante característica do Filme Base é a necessidade de ter uma superfície suficientemente lisa e com baixo coeficiente de atrito para evitar que a cabeça térmica da impressora se danifique prematuramente, já que o desgaste desta peça se deve basicamente aos efeitos abrasivos.
No entanto, este valor é francamente inferior ao causado pelas etiquetas de papel térmico em contacto directo com a cabeça térmica, o que acontece no método DT. Como regra importante, o foil deve ser sempre mais largo do que o material receptor, para evitar que uma ponta do papel esteja constantemente a tocar na cabeça térmica. O processo demora apenas alguns segundos para cada impressão e o resultado é profissional. A imagem criada é à prova de água, seca instantaneamente e é bastante resistente a riscos.
Foil – Fita de carbono para impressoras de transferência térmica TT

Impressão por transferência térmica
As impressoras de transferência térmica utilizam basicamente a mesma tecnologia que as impressoras de impressão térmica directa, à excepção do tratamento químico especial do suporte de impressão, sendo substituída por uma superfície não sensível e uma fita com tinta especial. Uma resistente fita de polyester contendo uma tinta especial para transferência térmica é colocada entre a etiqueta e a cabeça de impressão.
A cabeça de impressão térmica é utilizada para transferir a tinta para a superfície da etiqueta onde esta adere fortemente após arrefecer.

Vantagens
- A impressão por transferência térmica é a que melhor qualidade oferece e é a mais indicada para todas as situações em que a longevidade é fundamental.
- Pode ser utilizada para a impressão simples (etiqueta a etiqueta) ou para grandes quantidade.
- Exige pouca manutenção comparada com outras tecnologias.
- Oferece uma grande legibilidade
- Ideal para a utilização em aplicações industriais.
- É capaz de imprimir numa variedade de formatos, excepto em página (como por exemplo as impressoras laser).
- A vantagem é o menor risco: se houver algum dano nas cabeças, troca-se o cartucho. A desvantagem é a perda da qualidade de impressão, posto que reutilizar cartuchos implica o uso continuado das mesmas cabeças térmicas, que se deterioram com o tempo.

Limitações
- A fita de impressão não pode ser reutilizada, resultando num elevado custo em consumíveis.
- Mesmo que a área a imprimir seja muito pequena a quantidade de fita gasta é constante.
Ao fazer a substituição dos consumíveis, a fita e o tipo de suporte de impressão têm de ser compatíveis, caso contrário poderá provocar alguns erros internos à impressora e os resultados obtidos poderão não ser os desejados.
- A impressora térmica emprega cabeças mais baratas que se deterioram com o uso devido às variações de temperatura e somente mantêm a boa qualidade da impressão por tempo limitado, isso justifica o facto de jogá-las fora quando a tinta acaba. Todos são unânimes em desaconselhar com veemência práticas como reencher cartuchos ou usar cartuchos fabricados por terceiros.
Há alguma (mas não muita) razão nisso. A recarga com tinta de má qualidade pode efectivamente resultar na obstrução de bocais (há dezenas deles em cada cabeça, com diâmetro menor que a espessura de um fio de cabelo)
- Se passar longos períodos sem usar a impressora, a demora em limpar a cabeça acabou por danificá-la irreparavelmente – um problema que aflige os proprietários de todas as impressoras, porém o prejuízo é menor para a impressora térmica: para substituir as cabeças basta trocar o cartucho.
- O lado negativo é que as impressoras térmicas possuem fitas semelhantes àquelas das máquinas de escrever – que apenas cobrem uma pequena área rectangular na superfície do disco e são limitadas a uma cor por vez.
A maioria dos fabricantes vende fitas de diferentes cores para que você possa – teoricamente – imprimir uma imagem multicolorida simples em diversos passos, trocando as fitas após cada passagem. O processo é tedioso e demanda a preparação cuidadosa do trabalho artístico. Diferentemente da tintura semitransparente usada para impressão, a mistura das cores com tinta térmica é difícil porque o pigmento é praticamente opaco. É necessário alinhar cada cor cuidadosamente para evitar a sobreposição das áreas, visto que mais de duas camadas de pigmento térmico não aderem com firmeza à superfície do disco.

Aspectos a considerar disponíveis numa impressora térmica são os seguintes:
• Alta resistência às condições ambientais (depende do meio onde vão operar)
• Resistência a grandes quantidades de impressão e tempo de utilização contínuo
• Resolução (varia entre os 150 e 600 DPI)
• Velocidade de impressão (define-se em polegadas por segundo - IPS)
• Capacidade de adaptação a várias dimensões de etiquetas
• Opções adicionais (corte automático do papel, vários interfaces de ligação, expansão de memória, etc)


Formato Grande
Quando você quer fazer uma impressão do tamanho de um poster, você tem que encontrar uma impressora jacto de tinta de formato grande. Estas impressoras se alimentam de muitas folhas grandes de papel como um plotador e as cabeças de impressão do jacto de tinta colocam linhas de tinta conforme o papel atravessa a impressora. Uma impressora de formato grande da HP imprime imagens 2 pol. por 3 pol a 600 dpi. Geralmente você achará estas impressoras em birôs de serviço onde se cobra pelo tamanho da impressão.

Íris Prints
Impressoras jacto de tinta Iris foram originalmente desenvolvidas para imprimir provas na indústria de gráfica mas foram adaptadas a usos artísticos. As imagens produzidas por estas impressoras têm uma qualidade fotográfica realista e um impressionante alcance dinâmico. Usando só quatro orifícios (jactos) de tinta, um para cada cor CMYK, elas podem imprimir a 300 dpi de tal um modo que simulam visualmente uma impressão a 1800 dpi. Eles fazem isto usando uma célula de 8 x 8 para cada pixel e uma habilidade para variar o tamanho de cada ponto colocado naquela matriz. E qualidade da cor não é a única vantagem delas, elas também podem imprimir em material grande e espesso como papel pesado de tinta d'água usado por artistas, poliéster, pano, e a maioria dos outros materiais que aceitam tintas a base de água. Em alguns cantos do mundo das artes, impressões Íris de jacto de tinta são chamadas impressões de "giclée" na suposição que se isto soa como francês, então deve ser arte. Porém, o termo "Giclée" quer dizer "seringa ou jorra," assim o termo em nada soa como algo relacionado a arte. O primeiro uso desta impressora para impressões de arte é creditado ao músico de rock Graham Nash. Nash, trabalhando com o gráfico Jack Duganne e o amigo R. Mac Holbert formou uma companhia chamada Nash Editions Ltd. em Manhattan Beach, Califórnia em 1991. Por causa do uso destas impressoras para caríssimas impressões de arte, muito esforço foi despendido para desenvolver tintas resistentes ao enfraquecimento e capas protectoras de UV, que asseguram a longevidade de uma impressão. O quão bem sucedidos foram estes esforços, só o tempo dirá.

Fiery
Os servidores Fiery Color da Electronics for Imaging (EFI) transformam copiadoras digitais coloridas padrão em impressoras coloridas que trabalham em rede e que produzem imagens brilhantes de qualidade fotográfica a um preço acessível. Você achará estes sistemas em muitos birôs de serviço. Estes sistemas também costumam escanear fotografias e imagens na copiadora, manipuladas em seu software de publicação e então, imprimindo de volta na copiadora que os escaneou. O servidor colorido Fiery XJ+ tem um sistema de administração de cor embutido que lhe permite controlar a cor da tela ao documento. A tecnologia Fiery também está disponível no controlador embutido XJe. O XJe é embutido em impressoras laser coloridas de mesa da Cânon, Digital e IBM como também na nova Ricoh Aficio 2000, copiadora a cor digital.


Os principais factores a ter em conta na compra de uma impressora são:
– A qualidade ou definição da impressão, que se mede em pontos por polegada (dpi – dots per inch);
– O ruído – medido em decibéis (db);
– A velocidade de impressão, que é medida em caracteres por segundo (cps) ou página por minuto (ppm);
– O preço da impressora;
– O custo por cópia;
– No caso das impressoras portáteis, deve-se ter ainda em atenção o peso,a dimensão e o consumo de energia.

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